Na manhã desta quarta-feira, 18 de maio, a equipe da secretaria Municipal de Assistência Social, promoveu uma ação de conscientização sobre o dia nacional de combate ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes.
De acordo com dados recentes, o Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de Abuso e Exploração, ficando atrás apenas da Tailândia. A cada 24 horas, 320 crianças e adolescentes são exploradas sexualmente no Brasil. Os números mostram que, existem mais de 500 mil casos notificados. Contudo, esse índice é ainda maior, pois apenas 7 em cada 100 casos são denunciados. E entre os casos notificados, a criança e o adolescente sofreu no mínimo de 7 a 10 vezes o abuso.
ABUSO SEXUAL – é todo ato praticado pela pessoa que usa uma criança ou adolescente para satisfazer seu desejo sexual. Pode acontecer por meio de toques, falas, ameaças física ou verbal, manipulação, sedução. Ao contrário do que muitos pensam, o abuso sexual não acontece, necessariamente, com contato físico. Existem diferentes tipos de abuso sexual que acontecem sem contato físico e é importante que todas as pessoas no entorno da criança estejam atentas.
EXPLORAÇÃO SEXUAL – é o ato de oferecer algum tipo de “ganho” ao menor de 18 anos em troca de favores sexuais, tratando a sexualidade da pessoa como mercadoria, independente se há um adulto mediador ou se essa ação é realizada diretamente com o menor. Essa troca pode ser dinheiro, comida, favores, presentes, um lugar para dormir.
Sinais de Abuso Sexual em crianças e adolescentes: mudanças de padrão comportamental, proximidades excessivas, comportamentos infantis repentinos, silêncio predominante, mudança de hábito súbita, comportamentos sexuais, traumatismos físicos, enfermidades psicossomáticas, Negligência, baixa frequência e/ou rendimento escolar
Consequências de Abuso e exploração a longo prazo: sequelas dos problemas físicos gerados pela violência sexual, dificuldade de ligação afetiva e amorosa, dificuldades em manter uma vida sexual saudável. dependência em substâncias lícitas e ilícitas.
Se causou medo, culpa, desconforto, vergonha, nojo, raiva, tristeza, ansiedade na criança, já é indicativo que o comportamento não está adequado.
É muito importante que a criança e do adolescente saiba em quem pode CONFIAR. Saiba o que pode falar e quando pode falar
Muitas vezes por sentir culpa, vergonha ou medo, a criança não verbaliza o que está vivendo. Mas existem situações em que ela tenta e acaba não sendo ouvida. Por isso é importante confiar na palavra da criança, ouvir, acolher e nunca responsabilizá-la.
Canais de Denúncia:
Disk100, delegacias, conselhos tutelares, CREAS, Defensoria Publicas, Instituto Médico Legal, Ministério Público, Poder Judiciário.
Abuso Sexual é assunto de todos!
Vamos levantar nossa voz contra o Abuso!